Autoridade e autoritarismo: entenda as diferenças

Educar os filhos é uma tarefa que requer muita atenção, dedicação e, principalmente, paciência. Porém, neste momento, costumam surgir algumas dúvidas a respeito de como pais e responsáveis devem agir para que seus filhos entendam os limites, mas sem serem impositivos, dominantes e inflexíveis em relação a criação dos pequenos .

Através de uma educação que preza a construção de laços de amizade e carinho, também não podemos deixar de lado a autoridade e estipulação de regras que são essenciais para que os pequenos compreendam e adquiram respeito diante de pais e responsáveis.

Prossiga com a leitura para entender com mais detalhes as diferenças entre autoridade e autoritarismo.

Afinal, qual a diferença entre autoridade e autoritarismo?

Enquanto a autoridade possui papel fundamental para direcionar com inteligência e respeito cada etapa de desenvolvimento do filho proporcionando um ambiente acolhedor e que preza pelo diálogo, o autoritarismo é expressado de forma mais impositiva, fazendo com que a criança não tenha a liberdade de expor suas opiniões ou expressar seus sentimentos diante do que é pedido. Assim, quanto mais autoritarismo existir na forma de educar, menores serão as chances da criança desenvolver habilidades importantes durante a infância que impactarão em sua vida adulta.

O que fazer para colocar a autoridade em ação?

Confira abaixo algumas dicas para exercer uma autoridade assertiva na educação de seus filhos. Confira!

  • Estabeleça limites

É essencial ter uma rotina estabelecida com a delimitação de horários de estudo, de brincadeiras ou prática de atividades físicas e de descanso. Assim, desde cedo a criança aprende a entrar no ritmo da rotina diária e desenvolve o senso de responsabilidade.

  • Atenção ao tom de voz

Uma comunicação não-violenta é eficaz para que a criança não se sinta intimidada e até mesmo receosa e com medo de expor seus sentimentos. Utilizar um tom de voz confiante e seguro, mas também que demonstre empatia e transmita segurança para a criança, é essencial para que se crie uma relação de respeito, proporcionando mais conexão e auxiliando na construção da segurança e autoestima dos pequenos.

  • Tenha empatia 

Por mais que tenha regras bem definidas em sua casa, busque escutar a opinião do seu pequeno e entender os motivos pelos quais ele não quer seguir no momento.

Sabemos que abrir mão das nossas escolhas não é uma tarefa simples. Porém, em alguns momentos, terá que fazer isso para dar voz ao seu pequeno também, fazendo com que ele se sinta ouvido.

Por exemplo, caso tenha um horário definido para o banho, porém, no momento, o seu filho está no meio da montagem do quebra-cabeça e pede para esperar um pouco. Aqui, ao invés de obrigá-lo a ir no exato momento, pode dar uns minutos a mais, desde que não atrapalhe o restante da rotina do dia.

  • Seja coerente

Evite cair em contradição diante de algo que está pedindo para ser realizado pelo seu filho. Pelo fato da criança observar os adultos, ela leva em consideração o que eles fazem e seguem o exemplo. Por isso, não adianta falar uma coisa e fazer outra. Seja em relação à alimentação para comer mais frutas e verduras para estimular o hábito da leitura, transmita os valores que julga serem importantes para seus filhos e proporcione uma educação baseada pelo exemplo.

E por aí, papais e mamães, vocês têm utilizado mais a autoridade ou o autoritarismo? Lembre-se que para o autoritarismo não sobressair, é importante ter paciência e se permitir errar. Se percebeu que agiu de forma errada em alguma situação com seus filhos, volte atrás e peça desculpas. Afinal, rever as falhas e aprender com os erros faz toda a diferença neste momento de aprendizado tanto para as crianças quanto para os adultos.

6 malefícios do autoritarismo 

Como você já viu ao longo do conteúdo, a autoridade e o autoritarismo possuem uma grande diferença. Desta forma, para que conheça quais são os malefícios de optar pela segunda alternativa mencionada, veja abaixo! 

  • Limitação da criatividade: ambientes autoritários tendem a inibir a criança, fazendo com que ela seja desencorajada a se expressar livremente. Essa ação limita tanto o desenvolvimento pessoal quanto o emocional do pequeno;
  • Diminui a autonomia: por não conseguirem ter voz e ajudar nas tomadas de decisões, as crianças passarão a ter cada vez menos autonomia, dependendo sempre de um responsável para guiá-las. Essa ação, sem dúvidas, irá afetar a autoconfiança e autoestima do seu filho;
  • Medo e ansiedade: pais muitos autoritários, que possuem regras rígidas e punições severas, acabam gerando mais ansiedade e medo nos pequenos. E, ficar de olho nesse fator é muito importante, pois ele pode afetar a saúde mental e o bem-estar da criança; 
  • Dificuldade em expressar emoções: outro malefício de um ambiente autoritário é que ele não valoriza a expressão emocional, fazendo com que esse tema seja banalizado. Como resultado dessa ação, a criança crescerá com esse problema, o que pode prejudicar a sua comunicação no futuro, por exemplo;
  • Aprendizado Limitado: saiba que uma ênfase excessiva na obediência pode acabar prejudicando o desenvolvimento cognitivo das crianças, limitando sua capacidade de aprender de forma independente e criativa;
  • Crianças autoritárias: ao ver o seu autoritarismo, a criança começará a replicar esse comportamento em suas interações sociais.

E aí, você já conhecia todos esses malefícios do autoritarismo? Lembrando que além desses existem vários outros. Desta forma, evitar esse comportamento é essencial para garantir o maior bem-estar do seu filho!

Conclusão

Como você viu, existem muitas diferenças entre autoridade e autoritarismo. Enquanto a primeira opção tem um papel importante no direcionamento da criança, proporcionando um ambiente que valoriza a comunicação, o autoritarismo é mais impositivo, o que afeta até mesmo na liberdade de expressão da criança. 

Desta forma, no momento de educar o seu pequeno, o ideal é que a segunda alternativa seja excluída. Isso porque, ela pode proporcionar inúmeros malefícios, como o aumento do medo e da ansiedade e a limitação da criatividade e do aprendizado.

E aí, gostou do assunto? Aproveite para ler sobre: “O poder da comunicação não-violenta na primeira infância”.

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